Era uma vez uma Menina que em tempos pensou ter encontrado o homem da sua vida, o seu Prince Charming, chamemos-lhe assim! O único problema é que a Menina era, na altura, uma Menina (mal) comprometida.
Ela sabia que a sua pseudo relação não era coisa que tivesse futuro, nem tinha paciência para se dedicar a ela, pelo que fez aquilo que supôs ser a única coisa lógica a fazer: terminou a sua pseudo relação (embora ela já há muito que tivesse terminado) e tornou-se numa menina descomprometida e livre para viver o seu conto de fadas com o Prince Charming.
Ele convidou a Menina para ir passear, e a Menina aceitou. E lá foram eles, na carruagem do Prince Charming passear, comeram um gelado à beira mar e ao fim da noite o Prince Charming convidou a Menina a visitar o seu palácio. Nesta altura, já o Prince Charming tinha declarado todo o seu amor eterno à Menina e feito planos para os próximos três séculos, o que íncluia a mudança da Menina para o palácio do Prince Charming, a passagem da herança para a Menina (assegurando assim que nada lhe faltaria no caso de ele morrer enquanto lutava com dragões) e a procriação entre os dois. À Menina, nesta altura, tudo lhe fazia sentido, porque estava cega e certa de que ele tinha sido feito para ela, e que iriam viver os dois muito felizes.
Chegados ao palácio do Prince Charming, ele quis mostrar à Menina os seus aposentos, e a Menina acedeu. Sabendo que aquele seria o homem com quem ela passaria todos os dias do resto da sua vida, a Menina não estranhou quando começou a existir algum contacto fisico / sexual entre eles. O que a Menina não sabia era que o Prince Charming guardava um terrível segredo, que tentava esconder criando histórias fantasiosas sobre as princesas e moças das aldeias com quem já tinha estado.
A terrível verdade do Prince Charming é que quando batiam as 12 badaladas, a "Abóbora" do Prince Charming tornava-se minúscula, e não, não estamos a falar da sua carruagem. A Menina, aterrorizada pois nunca tinha visto, nem sabia que existiam daquele tamanho, fez os possíveis para manter a postura, enquanto que na sua cabeça ela só pensava "Mas será que já tá lá dentro?! Não sinto nada, pah!" e esperava que aquele "tormento" terminasse rapidamente para que pudesse voltar para a sua casinha na floresta. "Nada pode ser pior", pensava a Menina.
Mas não podia estar mais enganada... O Prince Charming, que entretanto delirava com o fantástico momento de sexo que estava a proporcionar a ele próprio disse à Menina: "Menina, faz-me um bico!" e a Menina declinou. "Porque é que não me fazes um bico?" e a Menina não respondeu. Rezando ao Nosso Senhor Shrek III para que aquilo acabasse rápido, a Menina ouviu mais um pedido do Prince Charming: "Menina, mexe-me nos tomates que estou-me a vir!" e a Menina teve de se conter para não desatar à gargalhada com tal afirmação e tom de voz...
A viagem de volta à casinha na floresta da menina foi, maioritariamente, em silêncio...
No dia seguinte, a menina chamou o seu fiel amigo Cavalo e contou-lhe o que se tinha passado... o Cavalo, que na altura tentava fazer uma ganza com os seus delicados cascos, rebolou-se a rir às gargalhadas e assim se manteve durante os seguintes 78 minutos!...
Conclusão da história: Quando o teu (suposto) Principe Encantado tiver uma "abóbora" minúscula, não vás a correr a contar ao teu Cavalo porque ele vai certamente gozar contigo!
Conclusão 2: Por muito Prince Charming que ele te pareça, desconfia sempre... esses têm sempre algum segredo escondido.
A verdade é que a Menina não largou o Prince Charming somente pela sua abóborazinha. Sem dúvida que a Menina teve isso em consideração, mas muito mais importante para ela foi a velocidade assustadoramente grande com que o Prince Charming quis que ela mudasse toda a sua vida, planeando cada dia dos tais três séculos que estariam para chegar.
A Menina não gosta de precipitações e não gosta que em 2 dias lhe digam "amo-te"...
A Menina gosta das coisas com calma e delineadas...
(Escrito pela amiga Nutella e publicado aqui porque o "frigorifico" dela não funciona. Pudera... com Nutella lá dentro não se esperava outra coisa)
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